O tempo passa depressa
Sento-me para fazê-lo parar
Mas o dito não para de passar
E há quem peça
Para o tempo passar mais depressa
Fico imóvel e nem nessa
O tempo passa, passa depressa
O teu cabelo é imune
Mantém-se ondeante
O tempo é impune
Mas o tempo passa, passa depressa
Na brancura do meu cabelo
Na sulca da ruga no canto do olho
E o tempo passa, passa, passa
Deixa uma linha nem sempre visível
Às vezes discreta
Outras sulcadas
Outras…sem linha
Lígia
domingo, 8 de novembro de 2009
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